- Gabriela de Carvalho Santos -
Na minha experiência, o museus, sempre foram locais calmos e silenciosos. Onde para se comunicar é necessário falar baixo e apenas admirar as obras de arte. Consequentemente, o ambiente acabava tornando-se entediante para as crianças. Precisaria ser um passeio completamente monótono e sem diversão?
Mas e se “desconstruíssemos” essa ideia e tentássemos algo diferente e animado?
Em uma visita ao MASP, na exposição das obras de arte da modernista Tarsila do Amaral, restou uma experiência completamente nostálgica e emocionante, pois as obras da artista trouxeram muitas lembranças da época de escola.
Mais precisamente do primário, onde uma das tarefas na aula de Arte era elaborar uma pintura baseada nas obras da modernista.
Durante a visita, houve a ideia de brincar do Jogo da Memória juntamente aos quadros. Foram escolhidas algumas pinturas e a tarefa era as observar por alguns segundos e depois tentar lembrar alguns detalhes que o amigo perguntava sobre os referidos quadros.
A título de exemplo, na obra “Morro da Favela” foi perguntado o seguinte: Quantas casas rosas haviam; quantas árvores; qual era a cor da casa localizada ao centro; quantas pessoas haviam; e assim por diante. Isso foi feito com quatro pinturas e se tornou uma experiência muito divertida e engraçada.
Lá também possui duas escadas paralelas, então junto com uma amiga, foi apostado quem chegava mais rápido até o topo da escada subindo com as pontas dos pés. Foi uma brincadeira cansativa, porém muito cômica.
Com isso, é possível observar que o brincar e a diversão pode acontecer sim em um museu, ou em outros lugares, mas sempre respeitando o espaço das pessoas e sem incomodar, assim a brincadeira se torna praticável e saudável.
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