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CORPO, MOVIMENTO E LAZER

AUTORAS: DANNIELLE BRACIOLI SILVA - DAYANE IGLESIAS LICERAS -

RAISSA NONATO AVANZI - PRISCILA LEONEL -


Este trabalho pretende falar sobre como a brincadeira é um componente fundamental na vida da criança, que além de divertida é consequentemente necessária para seu desenvolvimento. A pesquisa é bibliográfica, baseada em artigos científicos publicados na internet, livros e revistas,. Percebeu-se que as crianças precisam ser e estar ativas para crescer e desenvolver suas capacidades, o brincar é importante para o aprendizado e desenvolvimento completo das crianças, já que aprendem a conhecer a vida brincando. Por meio do brincar as crianças, exploram, provam, experimentam, buscam e descobrem o mundo por si mesmo, sendo um instrumento poderoso na educação.


Brincando, a criança desenvolve o corpo e seus ritmos, o relacionamento com as pessoas e os seus limites, a imaginação e o pensamento poético. Alimentado cotidianamente pela brincadeira, o pensamento da criança encontra soluções inovadoras para velhos desafios, relaciona e mistura coisas e fontes diversas, sacode as dificuldades com humor e irreverência. (ANDRADE & MARQUES, 2003)


Brincar não tem função ligada diretamente no brinquedo ou material utilizado, mas na subjetividade de cada criança, que atua e demonstra na sua brincadeira ou atividade na hora que brinca. Souza [2017?] comenta que essa vivência é repleta de satisfação e prazer e quando os mesmos sentimentos estão ausentes, pode contribuir para desenvolver problemas ou transtorno de aprendizagem. Incluso de comportamento da criança. A cada momento do desenvolvimento da criança, o brincar vai se modificando, mas este é de suma importância, para que esta tenha chances de explorar todas as fases do brincar. A necessidade e importância do brinquedo, tem a ver com a exploração do aprendizado concreto do mundo exterior, fazendo uso e estimulando os órgãos dos sentidos, como a função emociona, sensório e motora.

O ato de brincar contribui para um melhor desenvolvimento da criança em todos os aspectos físico, afetivo, intelectual e social. Brincando, a criança organiza e constrói seu próprio conhecimento e conceitos, relaciona ideias, estabelece relações logicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça as habilidades sociais e reduz e agressividade” (MARINHO, et al, 2007, p. 88).

Vivenciar muitas brincadeiras e jogos riquíssimos em movimentos, vocabulário e significado cultural. A partir dessa observação destas atividades lúdicas, o pedagogo pode obter um diagnóstico do comportamento geral de sua turma e do comportamento individual de cada aluno, e por fim descobrir quais são suas maiores dificuldades e suas brincadeiras favoritas. Mas, para que este consiga atingir estes objetivos é necessário que tenha conhecimento e habilidade, para selecionar brincadeiras adequadas às necessidades das crianças.

Para elas, necessita-se apenas dispor de espaço e tempo adequado para sua realização. Brincar é o instrumento que lhes capacitam para ir progressivamente se estruturando, compreendendo e aprendendo sobre o mundo exterior. Estes conhecimentos que adquirirem em consequência do brincar, os levam a reforçar os conhecimentos que já possuem e integrar a eles os novos que vão adquirindo.

Ao brincar a criança desenvolve sua imaginação, o raciocínio, a observação, a associação e comparação, sua capacidade de compreensão e expressão, contribuindo assim a sua formação completa. De maneira que se pode concluir que qualquer capacidade da criança se desenvolve de forma mais eficar na brincadeira, do que fora dela. Não há diferença entre brincar e aprender, porque qualquer brincadeira que apresente novas exigências a criança, considera-se uma nova oportunidade de aprendizagem, no brincar aprende-se com uma facilidade notável, porque estão predispostos para receber o que lhes oferece a atividade lúdica, a qual se dedicam com prazer.


Acima de tudo, a memória, a atenção e a ingenuidade se aguçam no brincar, e todas essas aprendizagens que a criança realiza quando se brinca, serão transferidas posteriormente, as situação não ludicas e facilitando suas relações interpessoais, familiares e sociais.

No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e tem um significado diferente daquele que aparentam ter. Inclusive, Santos (2014) complementa essa fala, dizendo que, no brincar, casam-se a espontaneidade e a criatividade com a progressiva aceitação das regras sociais e morais. Logo, a brincadeira favorece nas crianças a melhoria da autoestima e contribui para interiorização de determinados modelos de adultos presentes nos diversos grupos sociais.


É reconhecido o papel das atividades voltadas para a ludicidade no desenvolvimento da criatividade, da segurança e autoestima, do autoconhecimento corporal e assimilação de regras e limites. Ainda é necessário ressaltar que as brincadeiras devem valorizar as características de cada um, proporcionando assim uma melhor compreensão de si e do mundo a sua volta. (ANJOS, 2013)




O brincar, intermediário do relacionamento social, pode vir a extinguir a frequência de tensões no primeiro contato com o outro, que por muitas vezes se torna sofrido, para a criança praticar, quando depende apenas de seu próprio esforço individual. Deste modo a tarefa age por si só, oferecendo meios, para que a interação se dê de maneira suave e o mais adequada possível. Ou seja, o brincar é um facilitador natural de aprendizagem.


Referências ANDRADE, C.; MARQUES, F. Brinquedos e brincadeiras: o fio da infância na trama do conhecimento. Oficinas de sonho e realidade na formação do educador da infância. Campinas: Papirus, 2003. ANJOS, Jairo Alves dos, A importância das atividades lúdicas nas aulas de educação física no processo ensino aprendizagem, Ariquemes-RO, dez. 2013 http://bdm.unb.br/bitstream/10483/6970/1/2013_JairoAlvesdosAnjos.pdf CORDAZZO, Scheila Tatiana Duarte; VIEIRA, Mauro Luís. A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento. Estud. pesqui. psicol., Rio de Janeiro , v. 7, n. 1, jun. 2007 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812007000100009&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 29 out. 2017. LAZZOLI, José Kawazoe et al . Atividade física e saúde na infância e adolescência. Rev Bras Med Esporte, Niterói , v. 4, n. 4, p. 107-109, Aug. 1998 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86921998000400002&lng=en&nrm=iso>. access on 11 Nov. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86921998000400002 STRAZZACAPPA, Márcia. A educação e a fábrica de corpos: a dança na escola. Cad. CEDES, Campinas , v. 21, n. 53, p. 69-83, Apr. 2001 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622001000100005&lng=en&nrm=iso>. access on 30 Oct. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-32622001000100005. EMMEL, Maria Luísa Guillaumon. O pátio da escola: espaço de socialização. Paidéia (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto , n. 10-11, p. 45-62, Aug. 1996 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X1996000100004&lng=en&nrm=iso>. access on 30 Oct. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X1996000100004. MARINHO, Hermínia Regina Bugeste; et al. Pedagogia do movimento: universo lúdico e psicomotricidade. 2 ed. Curitiba: Ibpex, 2007.



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